quarta-feira, 13 de junho de 2012

sábado, 26 de junho de 2010

@DiaSemGlobo - Globo já não fala sozinha.

Editorial do site Carta Maior:

A Globo não está mais falando sozinha no Brasil. A chamada grande mídia não se esgota na Rede Globo, é verdade, mas esta simboliza a hegemonia do modelo midiático concentrador e excludente construído no Brasil ao longo das últimas décadas. A briga envolvendo o técnico da seleção brasileira e o maior conglomerado de comunicação do país deu visibilidade a esse novo cenário. O chamado para um "Dia sem Globo", convocado via twitter para esta sexta-feira, foi um movimento inédito no país, nos termos em que aconteceu. A ordem era não ver o jogo da seleção brasileira contra Portugal pelos veículos da Globo. Moveu ponteiro na audiência da emissora? Nada dramático, segundo os indicadores oficiais de audiência, mas algo parece ter se movido.

O blog “Notícias da TV Brasileira” divulgou os seguintes números dos índices de audiência das emissoras concorrentes da Globo no horário do jogo desta sexta-feira entre Brasil e Portugal:

“A Band obteve hoje com a transmissão do jogo Brasil X Portugal o seu melhor resultado de audiência até agora na Copa do Mundo: pela prévia do Ibope, média de 13 pontos. Nos dois primeiros jogos do Brasil a média da emissora tinha sido de 10 pontos. O resultado de hoje mais uma vez garantiu à Band o segundo lugar isolado. No horário do jogo, SBT deu 1,1, Record 0,9 e Rede TV 0,1.”

Luiz Carlos Azenha, por sua vez, informou no “Viomundo” que os números preliminares do Ibope para a Grande São Paulo indicam um aumento na audiência tanto para a Globo quanto para a Bandeirantes em relação ao jogo anterior do Brasil na Costa do Mundo, domingo passado. “Na estréia do Brasil, a Globo cravou 45 pontos, contra 10 da Band. No terceiro jogo, entre Brasil e Portugal, os números preliminares indicam que a Globo obteve 44 pontos de média, contra 13 da Band”.

No entanto, o “share” da TV Globo caiu (porcentagem de sintonizados na emissora sobre o número total de televisores ligados), de 75% no primeiro jogo para 72% no segundo e, agora, para 67%. O “share” da Bandeirantes, por sua vez, iniciou com 16%, passou para 17% e chegou a 20% no jogo contra Portugal. Todos esses números, adverte Azenha, são preliminares e se referem apenas à medição automática do Ibope na Grande São Paulo.

Mas a principal novidade desse episódio não é audiência da Globo ou da Bandeirantes, mas sim a exposição pública de um tipo de prática midiática (de manutenção de privilégios) que não era conhecido pela imensa maioria da população. Na terça-feira desta semana começaram a surgir os primeiros relatos (dos jornalistas Bob Fernandes, no portal Terra, e de Maurício Stycer, no UOL) sobre o conflito ocorrido no domingo entre Dunga e a Rede Globo. Segundo esses relatos, Dunga não aceitou dar à Globo acesso privilegiado a jogadores da seleção para a realização de entrevistas exclusivas. Essas entrevistas teriam sido negociadas diretamente pela Globo com a Confederação Brasileira de Futebol (CBF). Dunga não gostou e vetou.

A imensa maioria dos jornalistas condenou o modo como Dunga reagiu, proferindo palavrões durante a coletiva após o jogo contra a Costa do Marfim. No dia seguinte, o episódio parecia que ia somar para um suposto aumento do desgaste da imagem de Dunga. Mas não foi isso que aconteceu. A repercussão do caso na internet indicou que a maioria dos internautas estava ficando com Dunga e contra a Globo.

As enquetes nos portais esportivos e as seções de comentários nestes espaços mostravam um amplo apoio para o técnico contra a emissora. Ainda na terça, Internautas começaram a propor um boicote nacional à TV Globo na sexta-feira. Na madrugada de terça-feira, cresceu no twitter o chamado para um “diasemglobo”, que convidava as pessoas a verem o jogo entre Brasil e Portugal, sexta-feira, em qualquer outra emissora que não a Globo.

A reação da Globo e de seus parceiros

A alergia à crítica da Globo e de suas empresas parceiras provocou cenas curiosas, como a consulta à distância a psicanalistas para diagnosticar problemas mentais no treinador. Os jornais O Globo, no Rio de Janeiro, e Zero Hora, em Porto Alegre, publicaram matérias quase idênticas.

O primeiro noticiou, dia 22 de junho, em matéria assinada por Fernanda Thurler: “E se o destempero entrar em campo – Psicanalista teme que atitude exaltada do treinador seja incorporada pelos jogadores ”. Na mesma linha, ZH disse, em matéria de Itamar Melo: “Especialistas analisam Dunga”. Praticamente a mesma matéria. Só mudaram os psicanalistas ouvidos. No caso do Globo, Alice Bitencourt e Chaim Katz. A ZH foi de Mario Corso, João Ricardo Cozac e Robson de Freitas Pereira.

O jornalista Leandro Fortes apontou, em seu blog “Brasília, eu vi”, o surgimento de uma nova era Dunga e uma de suas primeiras conseqüências: o fim do besteirol esportivo. Ele escreveu:

“O estilo grosseiro e inflexível de Dunga desmoronou esse mundo colorido da Globo movido por reportagens engraçadinhas e bajulações explícitas confeitadas por patriotadas sincronizadas nos noticiários da emissora. Sem acesso direto, exclusivo e permanente aos jogadores e aos vestiários, a tropa de jornalistas enviada à África do Sul se viu obrigada a buscar informações de bastidores, a cavar fontes e fazer gelados plantões de espera com os demais colegas de outros veículos. Enfim, a fazer jornalismo. E isso, como se sabe, dá um trabalho danado”.

O fato é que a Globo e as grandes empresas midiáticas não estão falando mais sozinhas e perderam a legitimidade auto-atribuída que os apresentava como porta-vozes dos interesses, anseios e desejos da sociedade. Eles não são esses porta-vozes. O número de porta-vozes da sociedade aumentou significativamente e eles estão se valendo das novas ferramentas tecnológicas para expressar suas opiniões. Há quem diga que é muito barulho por uma questão envolvendo um campeonato de futebol. Na verdade, é muito mais do que isso. Os palavrões e o “destempero” de Dunga serviram ao menos para mostrar que há muitas vozes gritando do lado de cá da tela. E, nesta semana, essas vozes fizeram tanto barulho quanto as vuvunzelas.

terça-feira, 18 de maio de 2010

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Internet se torna a 3ª maior mídia do mundo


A Internet iniciou uma maré de sorte: na semana passada, ela ultrapassou as revistas em faturamento publicitário e chegou ao posto de terceira maior mídia em escala global.

O estudo, feito pela Zenith Optimedia, mostra que a internet conquistou US$55 milhões em todo o mundo, sendo 12,6% da verba publicitária do planeta.

Já no início de 2010, a Internet ultrapassou a marca de 0,9% prevista para o ano, crescendo 2,2%.

A pesquisa aponta que a web está se aproximando dos jornais (2º lugar no ranking) e da televisão (1º lugar), registrando faturamento publicitário de 39,4% e 23,1%, respectivamente. As revistas caíram para o quarto lugar, com 10,3%.

Há previsão de crescimento no faturamento publicitário das três mídiaspara 2012, onde a internet atingirá 17,1%, os jornais, 19,4% e a televisão, 40,6%.

sábado, 13 de março de 2010

Quem vota?

aUm sujeito comprou uma geladeira nova e pra se livrar da velha, colocou-a em frente à casa com o aviso: "De graça. Se quiser, pode levar". A geladeira ficou três dias, sem receber um olhar dos passantes. Ele chegou à conclusão que as pessoas não acreditavam na oferta. Parecia bom demais pra ser verdade, e ele mudou o aviso: "Geladeira à venda por R$ 50,00". No dia seguinte, ela tinha sido roubada!

Cuidado! Esse tipo de gente VOTA !

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Olhando uma casa para alugar, meu irmão perguntou à corretora de imóveis de que lado era o Norte, porque não queria que o sol o acordasse todas as manhãs. A corretora perguntou: "O sol nasce no norte?".
Quando meu irmão explicou que o sol nasce no Leste (aliás, há um bom tempo isso acontece), ela disse: "Eu não me mantenho atualizada a respeito desse tipo de coisa".

Ela também vota!

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Antigamente, eu trabalhava em suporte técnico num centro de atendimento a clientes em Manaus. Um dia, recebi um telefonema de um sujeito que perguntou em que horário o centro de atendimento estava aberto. Eu disse a ele: "O número que o senhor discou está disponível 24 horas por dia, 7 dias por semana." Ele perguntou: "Pelo horário de Brasília ou pelo horário de Manaus?". Pra acabar logo com o assunto, respondi: "Horário de Manaus".

Ele vota!

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Meu colega e eu estávamos almoçando no restaurante self-service da empresa, quando ouvimos uma das assistentes administrativas falando a respeito das queimaduras de sol que ela havia tido, ao ir de carro ao
litoral. Estava num conversível, por isso "não pensou que ficaria queimada, pois o carro estava em movimento".

Ela também vota!

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Minha cunhada tem uma ferramenta salva-vidas no carro, projetada para cortar o cinto de segurança, se ela ficar presa nele. Ela guarda a ferramenta no porta-malas!

Minha cunhada também vota!

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Meus amigos e eu fomos comprar cerveja para uma festa, e notamos que os engradados tinham desconto de 10%. Como era uma festa grande, compramos 2 engradados. O caixa multiplicou 10% por 2 e nos deu um desconto de 20%.

Ele também vota!

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Saí com uma amiga e vimos uma mulher com um aro no nariz, atrelado a um brinco, por meio de uma corrente. Minha amiga disse: "Será que a corrente não dá um puxão a cada vez que ela vira a cabeça?". Expliquei que o nariz e a orelha de uma pessoa permanecem à mesma distância, independente da pessoa virar a cabeça ou não.

Minha amiga também vota!

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Eu não conseguia achar minhas malas na área de bagagens do aeroporto.
Fui então até o setor de bagagem extraviada e disse à mulher que minhas malas não tinham aparecido. Ela sorriu e me disse para não me preocupar, porque ela era uma profissional treinada e eu estava em boas mãos.
"Apenas me informe: o seu avião já chegou?".

Ela também vota!

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Esperando ser atendido numa pizzaria, observei um homem pedindo uma pizza para viagem. Ele estava sozinho e o pizzaiolo perguntou se ele preferia que a pizza fosse cortada em 4 pedaços ou em 6. Ele pensou algum tempo, antes de responder: "Corte em 4 pedaços... Acho que não estou com fome suficiente para comer 6 pedaços".


Adivinha?? Isso mesmo, ele também vota!


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Pronto!!! Agora você já sabe QUEM elege esses políticos...

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

O famoso "www" pode estar com seus dias contados.


O "www" pode estar com os dias contados. Explosão de redes sociais, acesso à web pelo celular, necessidade de agilidade na informação e, lógico, a chatice de ter de decorar um monte de endereços do tipo www.site.com.br: tudo conspira para que os endereços de internet, as chamadas URLs (Uniform Resource Location ou, em português, Localizador de Recursos Universal), saiam de moda para dar espaço a outras formas de se acessar sites. E, assim, tornar a navegação mais humana, deixando de lado códigos voltados para máquinas.

Se em 1991, quando as URLs foram criadas, para saber sobre um carro novo era preciso descobrir o endereço online da montadora, hoje basta colocar o nome do carro no Google. Ou um amigo pode enviar um link no Twitter. Ou você pode apontar a câmera do celular para um anúncio do jornal e não ter de digitar o endereço nas teclinhas pequenas do aparelho. "Desde o início, as URLs são para as máquinas. Esses endereços são a base do funcionamento da internet", diz Ian Jacobs, membro da W3C.

Para se ter ideia dessa mudança - que começou tecnológica, mas tornou-se principalmente comportamental -, sites com URLs fáceis de se lembrar como MSN, Orkut e YouTube são alguns dos termos mais buscados no Google. "As pessoas preferem pesquisar a escrever na barra de endereço", diz o arquiteto da informação Guilhermo Reis. "É mais prático. Se errar a grafia, por exemplo, o Google corrige."

A questão fez que o próprio Google, ao lançar o seu navegador, o Chrome, optasse por não ter uma barra só para endereços. Ela serve tanto para digitar uma URL como para fazer uma busca. "As pessoas não se preocupam em lembrar dos endereços e, de uma forma ou de outra, já confundiam o campo para a URL com o de buscas. O que fizemos foi facilitar", explica o responsável mundial pelo Chrome no Google, Brian Rakowski.

Outro ponto: se lá no começo da internet a ideia era descobrir a URL do site para navegar na página, agora, segundo Rakowski, os internautas esperam encontrar a informação que querem diretamente. Ou seja, achar o pedaço do site que já fala sobre o assunto e não ter de ficar procurando dentro dele. Aí, além da busca do Google, que já permite clicar no link relativo à informação desejada sem passar pela home, há outra possibilidade que se dissemina cada vez mais, que é usar redes sociais, como Twitter e Facebook, para navegar online.

Os dois serviços, principalmente, colocaram um ritmo frenético na troca de links pela internet. O movimento já vinha com Wikipedia, blog, MSN, listas de discussão e outros sites do tipo 2.0. Mas, pela própria natureza destas duas redes - instantaneidade e agilidade -, isso se acentuou. Os internautas trocam cada vez mais links. E, com esses links, vieram os encurtadores de URL, que tornaram minúsculos endereços gigantescos. Não são fáceis de decorar, mas ajudam a postar.

Tanto a busca interna do Google nos sites como a troca de links do Twitter causaram outro golpe à URL: se antes o internauta ia a um site específico para buscar informações, agora quer acesso a elas independentemente do site em que esteja. E com uma chancela de credibilidade. "O filtro não é mais a URL, mas o destaque que o site tem no Google ou a indicação do amigo. Esses dois quesitos criam a relevância hoje", explica Roberto Martini, sócio da agência de publicidade digital Cubo.cc.

Em celulares, a situação é mais complexa. Digitar URLs, mesmo que pequenas, é muito mais chato no tecladinho do aparelho. Mas já há tecnologias de realidade aumentada em que não se digita nada. Num anúncio de jornal, você posiciona a câmera do celular sobre um quadradinho e pronto. O site se abre.

Se a URL irá morrer? "Para as máquinas não. Para as pessoas, irá perder cada vez mais relevância", afirma um dos "pais" da internet no Brasil, Demi Getschko, do Nic.br, o órgão responsável pelo registro de URLs no País. Mesmo assim, diz Pedro Cabral, diretor da Agência Click, ainda é uma forma de dar credibilidade ao site. "Mesmo que não cheguem pela URL, as pessoas confiam mais quando olham na barra de endereços e veem que o site tem uma marca. Isso ainda traz credibilidade."


Por: Luiz Gustavo / Dicas de PC